sábado, janeiro 12, 2008

fontes





nascem inseguras as fontes

quebra-se a auréola nas rochas.

crescem no tecer dum tempo

sobre um lençol fecundo,

do cheiro da terra mãe.


fontes de vida, de sinal sentido

aroma que tinge obstáculos

dissolvidos na luz,

espanto e beleza juntos

no intimo dum útero casto.


tranquilas rebentam

como gargalhadas cristalinas,

no polígono uniforme.

insustentável é um quase nada

dentro do mistério da natureza.


alimentam com suas gotas suaves

o pedaço sabor da esperança.

sem pedir, nos rochedos da sedução,

beijam lábios recônditos

sem medo do brilho que dura


fonte de fontes que nascem de versos

saciam a sede no ventre afluente!



l.maltez



  o teu sorriso no esplendor de uma suave explosão chega a mim o teu sorriso. aflui com emoção e calor, como sonhos mesclados nos en...